
POR QUE BRINCAR DE MÍMICA?
A brincadeira de mímica é historicamente tradicional, sempre associada às manifestações teatrais de caráter popular.
Saltimbancos, malabaristas e contadores de histórias, voltados às mimeses, encenavam imitações de cenas, pessoas e animais, enfim, caricaturas grotescas sobre aquilo que era imitado.
A palavra mímica implica drama, comédia, tragédia e tantas outras peças satíricas.
Como brincar de mímica?
A brincadeira tem início com a divisão em dois ou mais times, que após escolherem o tema, iniciam um de cada vez a mímica, através de gestos ou ações que representam aquilo que estava escrito no papel.
Pode ser nome de filmes, personagens, cenas cotidianas e tudo mais que a imaginação permitir.
Já existem jogos específicos de mímica, como o Imagem e Ação da GROW, em vários níveis de dificuldades.
Sugestão de faixa etária
Para brincar de mímica é necessário estar alfabetizado, pois geralmente o que se imita estará escrito em num papel sorteado ou combinado entre os times. Então, a partir dos 7 anos é o ideal.
Para brincar com pequenos não alfabetizados, é indicado a partir de 5 anos, que alguém da equipe oposta leia para a criança o que ela deve imitar, mas é necessário facilitar a proposta, como por exemplo imitar animais.
Mas afinal, quais são os benefícios de brincar de mímica?
Não subestime essa brincadeira. Ela é muito divertida e se arrasta por gerações.
Independentemente da idade e local, a brincadeira rende momentos de muita descontração. Mas ela também rende desenvolvimento motor, memorização, desenvolvimento de linguagem não verbal, corporal e de criatividade.
Na escola dá para brincar?
Claro! Dá e deve brincar. No início, meio e fim da aula para dar aquele descanso e descontração.
Além disso, conteúdos específicos podem ser trabalhados, como cenas que demonstram higiene coletiva e individual, comportamentos específicos para demonstrar ações de colaboração, socialização, autonomia, além de profissões trabalhadas.
É, portanto, uma brincadeira que funciona muito bem como recurso didático.
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Vamos incentivar as brincadeiras populares.
Abraço
Denise Aragão – Psicopedagoga